Ahhhh, se eu fosse Clarice...

06:03

... poderia escrever sem medo de errar. Ok, medo não. Mas escrever sem precisar explicar sua excentricidade. Ah, como eu adoro ser excêntrica! De que vale ser normal quando isso se resume a conveniências talvez não tão claras a cabeças fechadas? Mas, espere! Cabeças fechadas? Fechadas a quê? Se alguma motivação há, ainda não a encontrei. Pode ser sim por estar com, não só a cabeça, mas também de todo corpo fechada. Ou por não querer encontrar mesmo. O que sei é que somente não encontrei. É complexo, é estranho... bonito e eu provavelmente goste. Não entendo, mas realmente me atrai! Na verdade, quem precisa entender? Entendimento é subjetivo; relativo; vai do estado de espírito. Cá entre nós, com seu espírito nada tenho a ver, e o mesmo você com o meu. Nem eu me entendo. Se a mim essa tarefa foi imposta e não consegui concretizá-la, quem conseguirá? Afinal, a cabeça e o corpo fechado são meus. Como o entendimento, a abertura cabe a mim. Quando quero fazê-la? Não quero, está confortável assim. E, como confortável está , não quero deixar que se perca. Não assim...
Ixi, não quero tantas coisas... me dispersar do assunto (como já estou fazendo) é uma delas. Isso me leva de volta a querer ser Clarice. Tudo seria tão mais fácil. As palavras a mim fluiriam naturalmente. Não teria que ficar horas e horas batendo numa mesma tecla (no caso a de apagar, pois isso está um lixo) e não chegar a lugar algum. Na verdade estou chegando a um lugar, sim! Ao final da página... não consigo desviar o pensamento de que eu poderia mesmo ser Clarice. Se assim fosse, talvez você estivesse entendendo algo até aqui. Ou alguma coisa eu consegueria ter escrito além de idéias aleatórias. Mas, como o entendimento vai de cada um, alcancei meu objetivo, escrevi um monte de baboseiras e cabe a você entender do jeito que lhe for conveniente. Ainda assim...
... ahhhhhhhhh, se eu fosse Clarice...
... hoje estaria morta!
09/12/1977 - Morte de Clarice Lispector.
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Oi, não sou o Goku.

14:24
Blá, blá, blá.
Não sou o Goku, muito menos você (ainda bem). Podia, na verdade, ser a Madonna, mas isso é uma frustração à parte.
Isadora, gloriosos 16 anos (tinha, quando escrevi); taurina (sim, sou chata); vegan; ambidestra; simpática; extremamente tímida (beirando o autismo); autodidata, alfabetizada on my own - eu e Deus, amém; protetora dos animais; tenho 3 filhos e um ex-marido, haha (ok, não podemos chamá-lo de marido). Um ex-peguééééétty, ui (um blefe. Apenas um blefe).
Odeio internetês, adoradora da língua portuguesa; da literatura; do latim; da natureza; da vida...
Particularmente, gosto de defender minhas teses sobre: como não deveria defender minhas teses em público;
como ninguém deveria se alimentar de nossos amiguinhos "inferiores";
como o ser humano, apesar de fundamental, pode ser desprezível quando lhe convém; desenvolvimento sustentável; geoengenharia e... Por aí vai...
Resumindo... ecologicamente chata e me orgulho disso! (antes fosse só ecologicamente)
Beijosmetelefone.
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